Free JavaScripts provided
by The JavaScript Source

domingo, novembro 19, 2006

MEU PORTO, MEU ABRIGO




Meu Porto, meu abrigo,
Tu calas as ruas com a tua beleza,
Tu és a alma que eu sempre persigo,
Tu acabas de vez com a minha tristeza.

Os Deuses moram em ti ó cidade,
Os mortais rezam por ti noite e dia,
Tu és um mundo sem lugar nem idade,
Tu és a arma que me traz alegria.

Ó cidade mostra o teu rosto imortal,
Mostra a tua ponte que mergulha no mar,
Cega com as luzes que tens sem igual!

Solta a tua frescura para eu respirar,
E abre teu porto para um abraço final,
Pois quanto mais te abraço mais te quero amar.
Manuel Rebelo
15/11/2006


NOTA:
Este soneto foi escrito enquanto esperava o meu autocarro no Porto e durante a minha viagem de regresso a casa… não podia ter melhor inspiração… heheh
Ele é dedicado a todas as pessoas que gostariam de viver nesta bela cidade, mas que devido a circunstâncias maiores não tiveram essa possibilidade. Resta-me desejar força e coragem para essas pessoas e um bom haja a todos.

domingo, novembro 05, 2006

MAOS



O amante deste amor irreal,

É como poesia incompleta,

Num mar sem sal,
Numa corrida sem meta.


E onde quer que esteja,
Faltará sempre algo mais,

A fome da tua presença,

Ou a ausência de quando sais.

Se incendeia o coração,

Não o apagues com outro amor,

Tão frio como tua mão,
Tão longo como tua dor.

O amor conhece-te bem,
E tu não o sabes enganar,
Porque todas as pessoas já sabem,

Que sentimento anda no ar.

5/11/2006
Abel Carvalho


referer referrer referers referrers http_referer